Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde, Espírito divino, e enchei com vossos dons os corações dos fiéis; / e acendei neles o amor, como um fogo abrasador! – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João –
37No último dia da festa, o dia mais solene, Jesus, em pé, proclamou em voz alta: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
38Aquele que crê em mim, conforme diz a Escritura, rios de água viva jorrarão do seu interior”.
39Jesus falava do Espírito, que deviam receber os que tivessem fé nele; pois ainda não tinha sido dado o Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Pistas para a reflexão
I leitura: Enquanto Deus, por intermédio de seu Filho, desce ao convívio com a humanidade, o ser humano nutre a pretensão de atingir o céu. Quando o orgulho e a arrogância dispensam o Deus da vida, a confusão e a violência tomam conta da sociedade. O que impede a comunicação e o entendimento não são as diversidades das línguas e culturas, mas a arrogância, que transforma as diversidades em discriminações e barreiras. A torre é símbolo da idolatria e da rebelião contra o Criador, que quer todos os povos irmanados.
II leitura: A obra da criação gemerá e sofrerá enquanto não houver libertação de tudo aquilo que impede a vida em plenitude. A natureza, cada vez mais, geme diante da degradação que o ser humano lhe impõe. Destruindo-a, ele também sofre as consequências. O Espírito, por sua vez, vem em socorro de nossa fraqueza, para valorizarmos toda a obra do Criador.
Evangelho: Observando o ritual da busca da água a ser levada ao templo, Jesus se apresenta como a fonte de onde jorra a água que sacia a sede mais profunda do ser humano. No Mestre está presente a vida em plenitude, a qual é oferecida a todos os que a desejarem. Convidando a beber, ele propõe aplacar a sede de quem a sente. O satisfeito, o acomodado e o orgulhoso não se aproximam dele, porque já se consideram saciados
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